Esculturas fantásticas de Andrea Vuletin e Darlene Pratt na Carnegie Gallery

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Jul 10, 2023

Esculturas fantásticas de Andrea Vuletin e Darlene Pratt na Carnegie Gallery

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A amizade deles é construída no barro. Já dura mais de 25 anos. Até agora, porém, Andrea Vuletin e Darlene Pratt não mostraram seus trabalhos juntos.

"Inside Out", uma exposição na Carnegie Gallery, mostra suas esculturas de cerâmica, criações que transformam o ordinário no maravilhosamente fantástico. Ao fazer novos trabalhos para esta exposição, eles mantiveram contato.

"Mas não vimos a coleção completa das peças um do outro até o dia em que montamos a exposição", diz Pratt.

Ambos fizeram cerâmica funcional na roda. Para esta exposição, porém, ambos apresentam esculturas complexas e que ocupam espaço, construídas à mão, principalmente com argila de grés.

"Sou infinitamente fascinado pelo mundo natural e particularmente inspirado por criaturas marinhas, suculentas, fósseis e fractais", diz Pratt. "Exploro os conceitos de descendência e evolução. Cada peça faz parte de uma linhagem."

Pratt chama "Primordial" de "mãe" de todas as suas peças, pois incorpora todas as "formas fundamentais, argilas de grés, texturas e cores de toda a coleção".

Pés de criaturas marinhas sustentam uma base circular. Embutidos na base estão duas fileiras concêntricas de folhas cujas superfícies lembram a pele de crocodilo. Um cilindro alto de vidro, ou coluna, ergue-se da base. Está cheio de água. Quatro formas aquáticas flutuam na água e uma, brotando antenas onduladas, fica no topo.

"A peça que escapa do topo da coluna de vidro é um aceno para a evolução e a transição para criaturas terrestres", explica ela.

A ideia para esta peça começou quando um amigo compartilhou uma imagem gerada por IA de algumas plantas carnívoras, diz Pratt.

"Em vez de fazer esboços, costumo brincar com outras peças que tenho no meu estúdio, empilhando-as umas sobre as outras, tirando fotos no meu telefone e olhando para elas ao longo de dias ou semanas para desenvolver ainda mais o conceito final. ... Fiquei intrigado com a ideia de suspender algumas das minhas peças menores na água e aproveitar como a água amplia as superfícies das peças, que dão uma sensação de outro mundo.

"Acredito que a peça ultrapassa os limites do que a arte em cerâmica pode ser."

Em "Rafflesia", uma escultura derivada da maior flor do mundo, a ampla flor circular se equilibra precariamente em três pés pontiagudos. Pétalas grossas de três lóbulos possuem superfícies altamente texturizadas decoradas com linhas sinuosas intimamente ligadas e padrões de seixos e escamas. Bem no centro está uma tigela vermelha forrada com pontas.

Pratt faz moldes de papelão para criar algumas de suas formas. As texturas vêm de uma variedade de ferramentas improvisadas.

"Utilizo uma série de rolinhos e carimbos, alguns feitos por mim com argila ou cano de PVC e cola quente, e outros que são objetos encontrados com padrões que me intrigam."

A Vuletin, como a Pratt, fez vasos funcionais. Ela é conhecida por seus vasos brancos, canecas e tigelas decoradas com elegantes motivos botânicos.

"Há muitos anos, felizmente, faço vasos funcionais inspirados na botânica, mas tenho um desejo constante de ir além dessa marca testada e comprovada. Adoro o trabalho botânico, mas também preciso de novos desafios."

A pandemia, ela me diz, proporcionou a oportunidade de mudança. Fazer o novo trabalho foi terapêutico.

"Formas, cores e texturas expressam emoções em erupção. Os métodos de construção manual de enrolar, beliscar e esticar a argila servem como uma espécie de terapia emocional física", diz ela.

O novo trabalho é robusto e ricamente colorido. Um exemplo é a "febre", assim chamada, explica Vuletin, para as "altas temperaturas das emoções, da doença potencial e da histeria".

Nesta peça, ela monta uma variedade de vagens pontiagudas, algumas elipsóides, outras achatadas como amêndoas e outras semelhantes a grandes avelãs. Construídos com lajes e moldes texturizados, eles são unidos em três grupos que podem ser reorganizados.